35 – Ariano Villar Suassuna
Cadeira nº 35
Patrono: Raul Campelo Machado
Fundador: José Américo de Almeida Sucessores:Odilon Ribeiro Coutinho
Ariano Villar Suassuna
Nasceu no dia 16 de junho de 1927, na capital do Estado da Paraíba, no Palácio da Redenção; filho de João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna, Governador do Estado, à época, e D. Rita de Cássia Vilar Suassuna. Ariano Fez o curso primário em Taperoá e o secundário no Colégio Osvaldo Cruz, em Recife, onde, também cursou a Faculdade de Direito, bacharelando-se em 1950. Casou-se, em 19 de janeiro de 1957, com D. Zélia de Andrade Lima, nascendo da união seis filhos: Joaquim, Maria, Manuel, Isabel, Mariana e Ana.
Em 1967, torna-se membro fundador do Conselho Federal de Cultura e em 1968, integra o Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, também, como membro fundador. Ariano é escritor, teatrólogo, advogado e professor universitário. Exerceu os cargos: Diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE. Secretário de Educação e Cultura do Recife; recebeu vários prêmios, entre estes: Prêmio Vânia Souto de Carvalho, com a peça O casamento suspeitoso; Medalha de Ouro com as peças O auto da compadecida e O santo e a porca; Prêmio Nacional de Ficção do Ministério da Educação e Cultura com o Romance d’A Pedra do Reino; Prêmio José Conde, com o romance O rei degolado. Assumiu a Cadeira nº 35 na Academia Paraibana de Letras em 09 de outubro de 2000, recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.
Bibliografia: (teatro) Uma mulher vestida de sol; Os homens de barro; Auto de João da Cruz; Torturas de um coração ou Em boca fechada não entra mosquito; O arco desolado; O castigo da soberba; O rico avarento; O auto da compadecida; O casamento suspeitoso; O santo e a porca; O homem da vaca e o poder da fortuna; A pena e a lei; A farsa da boa preguiça; A caseira e a Catarina. Romance: A Pedra do Reino e o Príncipe de sangue do vai-e-volta. Outras obras: É de tororó, em colaboração com Capiba e Ascenso Ferreira, 1950; Ode, 1955; Coletânea da poesia popular nordestina, 1964; Iniciação à estética (teoria literária), 1975; O movimento armorial, 1974; Seleta em prosa e verso; Organização, estudo e notas do prof. Silviano Santiago, 1975.
Entre os seus trabalhos, muitos foram estudados em teses de mestrado nas universidades, outros foram traduzidos para o Inglês e Espanhol. O Auto da Compadecida foi transformado em filme de longa metragem. Neste ano de 2002, Ariano Suassuna recebeu da Universidade Federal da Paraíba o Título de Doutor Honoris Causa, em solenidade realizada no Teatro Santa Roza, em João Pessoa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Academia Brasileira de Letras ,site: www.academia.org.br
NUNES, José. Paraíba-nomes do século –Série histórica, vol-36, João Pessoa:
A União, 2000