No dia 19 de fevereiro do fluente ano foi realizada a Assembleia Ordinária da Academia Paraibana de Letras presidida pelo acadêmico Ramalho Leite, auxiliado pelos acadêmicos Itapuan Botto Targino e Luiz Gonzaga Rodrigues. A convocação teve como objetivo eleger o novo ocupante da cadeira nº 2. Candidataram-se à vaga a professara Maria do Socorro da Silva Aragão e o professor Manuel Barbosa Filho, sendo eleita a candidata Socorro Aragão. A nova imortal será a oitava mulher a ocupar uma cadeira na Casa de Coriolano de Medeiros. Graduada em Letras Anglo Germânicas pela Universidade Regional do Nordeste (1969), especializada em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1973), além de mestrado e doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (1973 e 1974), e pós-doutorados pelas Universidades de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1977), Universidade Complutense de Madrid (1978) e pela Central Connecticut State University (1990).
Atualmente é professora titular da Universidade Federal da Paraíba, professora titular da Universidade Federal do Ceará e membro de corpo editorial da Revista Brasileira de Linguística. Presidiu a Fundação Casa de José Américo no ano de …. e na década do ano de 2000 presidiu a ALANE/PB em cuja gestão realizou o I CONALI- Congresso nacional de Literatura – 2012, durante o centenário de comemoração do livro EU do poeta Augusto dos Anjos“ Em entrevista para o Jornal Correio da Paraíba disse a novel acadêmica “dediquei minha vida inteira ao estudo da linguística e à literatura. Trabalho com a análise linguística de textos literários como os de José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Augusto dos Anjos, João Cabral de Melo Neto”. O presidente da APL, professor Damião Ramos Cavalcanti, também em entrevista afirma “que o currículo da nova imortal fala por si só. A acadêmica eleita tem um currículo elogiável, com grande participação na área literária, realizadora de congressos e simpósios sobre a área, além de vários livros escritos. Mas o que também conta é que ela é capaz de escrever aquilo que ela quiser no mundo das Letras”, pontuou.