Academia Paraibana de Letras

FUNDADOR: LUIZ PINTO

LUIZ PINTO : Nasceu na cidade de Mamanguape, Estado da Paraíba,no dia 10 de abril de 1904 e faleceu em 13 de julho de 1977; filho de José Heráclito de Menezes e D. Mariana da Silva Pinto. Passou a infância nos sítios Bacupacu, Angicos, Lagoa do Matias e Cocos. Aos 14 anos, os seus pais mudaram-se para a cidade de Bananeiras, onde iniciou os estudos. Aos vinte anos, Luiz Pinto veio para a capital do Estado, na tentativa de uma nova vida; trabalhou como servente de pedreiro, porteiro, aprendiz de revisor e na distribuição de jornal no Jornal A União. Serviu ao Exército e, quando saiu foi nomeado Escriturário do Tesouro do Estado; por esse tempo, já escrevia nos jornais Diário da Manhã e no Diário da Tarde, do Recife. Foi nomeado, pelo Presidente Armeiro de Figueiredo, Diretor da Biblioteca Pública e, foi em seu gabinete que Coriolano de Medeiros reuniu os seus companheiros para fundar a Academia Paraibana de Letras, no dia 14 de setembro de 1941.Com a exoneração de Argemiro de Figueiredo, Luiz Pinto incompatibilizou-se com o Governador Rui Carneiro e não se sentia mais motivado a continuar na Paraíba. Seguiu para o Rio de Janeiro, em 1942, iniciando a carreira de jornalista e , em 1961, realizou o seu maior desejo: colou grau em Direito pela Faculdade da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi diretor do Serviço de Documentação do DASP, transferindo-se, depois, para a Fazenda Nacional. No Rio, escreveu nos jornais A Notícia, Diário da Notícia , Diário Carioca e Correio da Manhã. Dirigiu a Revista das Finanças Públicas e aposentou-se como Agente de Imposto Aduaneiro. Escreveu e publicou: Coelho Lisbôa; Síntese histórica da Paraíba; Vidal de Negreiros; Tiradentes; Vida do General Manuel Luís Osório; Otacílio de Albuquerque; Idéias e pensamentos de Tavares Bastos; História do povo brasileiro; Terra seca; Cadernos de poetas paraibanos; Coletâneas de poetas paraibanos Antologia da Paraíba; Conferências-Ruralismo e Municipalismo; Pandiá Calógeras; Conferências; Homens do Nordeste e outros ensaios; Os desgraçados; Ernesto; Clovis Bevilaqua um gênio do saber, um santo na bondade; O caudilhismo espano-americano na vida política do Brasil; A influência do Nordeste nas letras brasileiras; Augusto dos Anjos; Um peregrino da fé; Rumos e problemas da revolução de março; Traços de vidas ilustres; Rodrigues de Carvalho; Luiz Pinto-Curriculum vitae.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALMEIDAHorácio de. Contribuição para uma bibliografia paraibanaRio de Janeiro 1972.

MELO, Virgínius da Gama e. O inquieto Luís Pinto – literatura e vida, Juízos críticos sobre Luís Pinto e sua obra. Rio de Janeiro: 1964.

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