Academia Paraibana de Letras

 

1884 – Em 20 de abril, nasce Augusto Carvalho Rodrigues dos Anjos, no Engenho Pau d’Arco, no interior da Paraíba, o terceiro filho de Alexandre Rodrigues dos Anjos e Córdula de Carvalho Rodrigues dos Anjos, mais conhecida como Sinhá-Mocinha. É alfabetizado pelo pai.

1885 – 27 de fevereiro é batizado na Capela do Engenho Pau d’Arco.

1900 – Presta exames preparatórios para o Liceu Paraibano. Aparecimento de seu primeiro soneto “Saudade”, no “Almanaque do Estado da Paraíba”. Começa a viajar com freqüência a João Pessoa, relacionando-se com a intelectualidade local.

1901 – Publica no Jornal “O Comércio” o soneto “Abandonada”, dando início a uma colaboração que será mantida por um bom período com outros poemas e alguma prosa.

1903 – Muda-se para o Recife, onde ingressa na Faculdade de Direito.

1905 – Morre seu pai. Seis dias após, publica no “O Comércio”, os três célebres poemas dedicados a ele. Continua a publicar poemas pela imprensa e em outubro inicia a “Crônica Paudarquense”, em prosa.

1906 – Matricula-se no 4º ano de Direito. Sai em “O Comércio”, “Queixas Noturnas”, “Poemas Negros” e “Versos Íntimos”.

1907 – Conclui o Curso de Direito. Tinha como colegas Gilberto Amado e Orris Soares.

1908 – Transfere-se para a capital da Paraíba, onde dá aulas particulares. É nomeado professor interino de Literatura do Liceu Paraibano. Colabora no Jornal Nonevar.

1909 – Na “A União”, publicou diversos poemas, durante esse ano. Profere, no Teatro Santa Rosa, discurso nas comemorações do 13 de maio, chocando a platéia por seu léxico incompreensível e bizarro.

1910 – Casa-se com Ester Fialho e desliga-se do Liceu Paraibano por intransigência do governador João Machado. Viaja para o Rio de Janeiro, embarca com a mulher no paquete Acre e ali chega no mês de outubro. Ao chegar, hospeda-se em uma pensão, no Largo do Machado. Muda-se em seguida para a Avenida Central. Sua família vende o Engenho Pau d’Arco.

1911 – A 2 de fevereiro, sua mulher, grávida de 6 meses, perde a criança. Assume o cargo de professor de Geografia na Escola Normal e no Colégio Pedro II. Nasce morto o primeiro filho com sete meses incompletos.

1912 – Escreve no jornal “O Estado”. Termina a impressão do EU, custeado por ele e por seu irmão Odilon, numa primeira tiragem de 1000 exemplares. O livro é recebido com grande impacto e estranheza por parte da critica, que oscila entre o entusiasmo e a repulsa. No dia 12 de junho nasce sua filha Glória.

1913 – Nasce seu filho Guilherme.

1914 – É nomeado diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina, Minas Gerais, onde passa a residir. Em 30 de outubro adoece, vindo a falecer a 12 de novembro de pneumonia.

1920 – Aparece, na Paraíba, “Eu e Outras Poesias”, acrescido das poesias coligidas por Orris Soares, que preparou e prefaciou essa edição.

1928 – Ainda por interferência de Orris Soares, a Livraria Castilho, do Rio, lança a 3ª edição. Sem data, posteriormente, a Companhia Editora Nacional, de São Paulo, publicou a 4ª edição.

 

 

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