Academia Paraibana de Letras

 

A Academia Paraibana de Letras e a Fundação Casa de José Américo – órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura lançam, nesta quarta-feira (6), às 18h30, o livro “Os objetos indomáveis”, de autoria do poeta Políbio Alves.

A parceria para o lançamento partiu de entendimentos entre o autor, Políbio Alves, o presidente da APL, Damião Ramos Cavalcanti, e o presidente da FCJA, Flávio Sátiro Filho. O livro, impresso pela Editora Universitária (UFPB), será lançado na APL, com a presença da comunidade cultural de João Pessoa.

Políbio Alves nasceu em 1941 na cidade de João Pessoa. Ficcionista e poeta, é formado em Ciências Administrativas. Viveu por mais de 15 anos no Rio de Janeiro e desde l974 possui o título de Cidadão Carioca. Literário da Tribuna da Imprensa, nos anos 60/70, tem trabalhos em antologias e periódicos nacionais e em outros países como Estados Unidos, Alemanha, Portugal e Cuba.

O poeta é verbete da Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Peixoto e J. Galante de Sousa, e detém vários prêmios literários, alguns internacionais. Recebeu a Medalha Poeta Augusto do Anjos, da Assembleia Legislativa da Paraíba (2001) e a Comenda Cidade de João Pessoa, da Câmara Municipal da Capital paraibana (2002). Foi também editor da revista Presença Literária, de 1983 a 1985.

Entre as obras de sua autoria estão “O que resta dos Mortos”, “Exercício Lúdico – Invenções de Armadilhas”, “Passagem Branca” e “Varadouro”, livro-poema publicado em 1989, que retrata as impressões do escritor que soube transfigurar para o papel a alma do bairro em que cresceu. No livro, Políbio Alves canta um rio e um bairro: o Sanhauá e o Varadouro. Na mais recente edição, que conta com uma nova diagramação, o autor convida o leitor para participar de uma viagem lírica sobre o Rio Sanhauá, narrando acontecimentos históricos, épicos do passado e presente. Os fatos descritos pelo autor remetem à conquista e ocupação do Estado da Paraíba. Ele narra a história vivida por personagens que se cruzam e percorrem os mais distintos contextos, além de mostrar a religiosidade e a arquitetura do bairro.

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