Academia Paraibana de Letras


CARLOS Augusto ROMERO. Nasceu na cidade de Alagoa Nova, Estado da Paraíba, num dia de domingo; filho de José Augusto Romero e D. Pia de Luna Freire; Casado em primeiras núpcias com a senhora Carmem Coeli e em segundas núpcias com Alaurinda Padilha. Do primeiro matrimônio nasceram os filhos Carlos Augusto Romero, professor de Física da Universidade Federal da Paraíba e Germano Gouveia Romero, arquiteto e professor de música. Com quatro anos de idade, Carlos Romero veio morar na capital paraibana, iniciando seus estudos de humanidades no tradicional Lyceu Paraibano.


Convocado pelo Exército, em 1942, durante a 2ª Guerra Mundial, esteve na iminência de seguir para os campos de batalha na Itália; em conseqüência, viu-se compelido a suspender os estudos, só retornando à vida normal a partir de 1945. Retomou os estudos, graduando-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Alagoas, posteriormente, fez curso de Especialização, na UFPb. em vários ramos de Direito. Possui, ainda, os cursos de Especialização em Relações Públicas; Curso sobre Segurança Nacional em Desenvolvimento, da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG). Através de concurso público, foi nomeado Juiz de Direito, tendo exercido, anteriormente, o cargo de Juiz Substituto da Comarca de Santa Rita e Promotor Público da Comarca de Areia; também, por concurso público, ingressou no Magistério Superior, na UFPb.


Pertenceu à Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra; foi membro do Conselho Estadual de Cultura; exerceu a Subchefia da Casa Civil do Governador Pedro Gondim, tendo, na oportunidade, coordenado as comemorações alusivas ao centenário de nascimento do Presidente Epitácio Pessoa; pertenceu à Sociedade de Cultura Musical, tendo sido um dos fundadores da Orquestra Sinfônica da Paraíba; manteve programas de música erudita na Rádio Tabajara, da qual foi presidente e, por vários anos, crítico musical. É membro da OAB-Pb. Ingressou no jornalismo, escrevendo no tradicional Jornal A UNIÃO, desde o ano de 1945; por algum tempo dirigiu o Correio das Artes, suplemento semanal deste jornal, onde escreve diariamente uma coluna intitulada Notas do entardecer e, às segundas-feiras, escreve uma página literária denominada Letras. Seu gênero predileto é a crônica.

Seu primeiro livro publicado foi A dança do tempo, que é uma coletânea de crônicas que trata do cotidiano da vida familiar, tendo a sua primeira esposa, Carmem, a sua inspiração maior. Esse livro teve larga repercussão e foi assunto de tese na Universidade Federal de Campina Grande, o professor José Mário da Silva, orientador da tese e PHD em Letras, fez um honroso elogio num ensaio intitulado O olhar mágico do pássaro mar, que foi publicado no Jornal a UNIÃO, em setembro de 2001.
Outras publicações do acadêmico cronista: A outra face de Beethoven; O milagre de Anchieta; A falência e sua evolução no Direito Brasileiro; O papa e a mulher nua; Ummédico entre dois mundos (Discurso de posse na APL); Discurso de recepção à acadêmica Mariana Soares, na APL. Escreveu uma peça teatral O bom assaltanteque ainda não foi editada, mas foi elogiada pelo teatrólogo Raimundo Nonato Batista. Colabora assiduamente nas Revistas da APL; atualmente, está projetando o lançamento de novos livros, inclusive de auto-ajuda, seu tema preferido. Todos os seus trabalhos encontram-se na Biblioteca da Academia Paraibana de Letras.

Carlos Romero assumiu a Cadeira nº 27 da Academia Paraibana de Letras, em 26 de junho de 1961, sendo recepcionado pelo acadêmico Higino Brito.

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