Distribuem-se pela mídia circunstanciais coincidências de datas, de carros, de nomes, de letras, de algarismos e de tantas outras coisas, entre Lincoln e Kennedy, como isso profetizasse o semelhante assassinato desses dois grandes presidentes norte-americanos. O texto é vazio das verdadeiras razões explicativas desses dois casos e fatos. O que há de motivação nessas coincidências para que ocorressem suas mortes? Tais suposições parecem engenhosa montagem “do que tinha de acontecer”, do inevitável, para se esquecerem motivos e motivados.
Desperta curiosidade, mas nada revela sobre as conspirações e os conspiradores que assassinaram quatro líderes políticos dos Estados Unidos: Em 1865, Abraham Lincoln; em 1880, James Abram Garfield; em 1901, William Mckinley; e, em 22 de novembro de 1963, John Fitzgerald Kennedy, cujo irmão, Roberto Kennedy, posteriormente também foi morto, antes de ser eleito e poder esclarecer a tragédia tramada contra seu irmão John. Durante muitas horas desse dia 22, vi na televisão da casa de Carlos Aranha, a transmissão americana, em cor de luto, estampar a palavra SHAME, que nos significa “vergonha”. Brasileiros não usam esse tipo de “golpe”, deixam vivos os derribados, aqui, alhures ou exilados. Apenas tentaram matar o Presidente Prudente de Morais, mas, seu Ministro da Guerra, Marechal Bittencourt, pôs-se em sua defesa, foi esfaqueado e morreu.
As 22 “coincidências” alegadas, as ideias estapafúrdias de Donald Trump de estimular a produção e a venda de armas; de fazer retornarem os tempos do macarthismo e da “guerra fria”; de construir os muros denominados pelos americanos “da vergonha”, em crítica à então Alemanha Oriental; e mais alguns projetos separatistas e discriminatórios em relação aos emigrantes e imigrantes, causam-nos pesadelo e preocupações a se premunir maior segurança protegendo a virtual eleita Hillary Clinton, nessas próximas eleições dos USA, como a primeira mulher, Presidente dos Estados Unidos.
Damião Ramos Cavalcanti