Academia Paraibana de Letras

MAURO da Cunha LUNA: Nasceu em 27 de julho de 1897, na cidade de Campina Grande, Estado da Paraíba, e faleceu em 23 de novembro de 1943; filho do casal Baltazar Gomes Pereira Luna e D. Maria Santana da Cunha; casou-se com D. Augusta de Almeida Luna, tendo nascido dessa união doze filhos. Estudou no Colégio São José, dirigido pelo professor Clementino Procópio, recebendo os primeiros ensinamentos e noções de humanidades. Em 1921, fundou o Colégio Olavo Bilac que funcionou até o ano de 1932. Aos quinze anos, já ingressava no jornalismo como redator de A Voz da Borborema e A Razão, colaborando, também, nos demais jornais da região; dirigiu a Biblioteca Pública de Campina Grande e, para complementar o orçamento familiar, trabalhava como guarda-livros em firmas comerciais e como professor dos Colégios Pio XI e Imaculada Conceição, porém, foi a poesia que o imortalizou. Eleito para a Academia Paraibana de Letras e não podendo deslocar-se de Campina Grande até a capital, em virtude do seu estado de saúde, foi empossado por procuração, em 10 de março de 1943, tendo escolhido o Pe. Mathias Freire para representá-lo Em 1924, reuniu os seus poemas no livro intitulado Horas de enlevo, tendo sido, esta, a sua única publicação em livro, mas que recebeu referências elogiosas dos mais expressivos nomes de nossa literatura, a exemplo de José Américo de Almeida, João Ribeiro, Afonso Celso e Raul Machado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

LUNA, Mauro. Horas de enlevo. Edições da Comissão Cultural do Centenário, Prefeitura Municipal de Campina Grande : 1964.

 

CÂMARA, Epaminondas. Do cientista Irineu Joffily ao poeta Mauro Luna, Revista da APL, nº 02, p.103. João Pessoa: 1947.

REVISTA DA ACADEMIA DE LETRAS DE CAMPINA GRANDE. Ano I, nº 01,

1993.

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